Conheça o Menino que aos 7 anos já era titular indiscutível da Equipa sub 12 da Academia Ticofoot



Diante deste cenário, as categorias de base de clubes de futebol têm recebido muitos jovens, em idades cada vez mais precoces, que buscam iniciar suas trajectórias neste desporto, esperançosos e confiantes nas práticas adoptadas pelos clubes como caminho que os pode ajudar a alcançar seus objectivos. Desta forma, o futebol de formação tem se revelado um ambiente altamente competitivo e, assim como no futebol profissional, o treinamento desses jovens tem consistido em objectivar um desempenho de altas exigências, visando a obtenção de rendimentos desportivos de alta expressão, tanto durante a carreira no futebol de base, como no futuro, ao serviço da equipe profissional de um clube ou selecção nacional.

  Um dos objectivos da Academia Ticofoot passa por formar jogadores que possam, posteriormente, servir ao mais alto escalão do clube com qualidade e competência. Sendo que esta trajectória é feita de exigências de performance em alto grau e constante disputa por títulos em campeonatos importantes, torna-se fundamental que a Academia, e consequentemente suas estruturas e recursos humanos como os treinadores, por um lado capacitem os atletas para tal propósito e, por outro, disponham de procedimentos eficazes que permitam identificar os que melhor respondem ao processo de preparação e competição, e denotem um potencial para treinarem e jogarem ao mais alto nível. Deste modo, se faz evidente a necessidade dos clubes criarem condições para desenvolverem e identificarem os jovens que melhor vão respondendo às solicitações e desafios colocados pelo processo anteriormente citado, a fim de que atinjam o futebol profissional. 



 Assim, recai directamente nas mãos dos treinadores das categorias de base desses academias e  clubes, a responsabilidade de, a partir do presente, ajudar a construir o futuro desses atletas, seja evidenciando e desenvolvendo suas potencialidades, ou entrevendo aquilo que possa ainda estar oculto. Em outras palavras, cabe aos treinadores, agentes directos desse processo e detentores de grande parcela de responsabilidade, desenvolverem e identificarem esses potenciais talentos para o futebol no contexto competitivo de clubes profissionais. 

 

Convém destacar que nas categorias de base, os atletas são agrupados por faixas etárias, considerando sua idade cronológica, criado jogadores nascidos em diferentes épocas do ano sejam agrupados numa mesma categoria. Tal leva a que diferenças maturacionais, mais dependentes da idade biológica, possam resultar em diferentes condições físicas e vantagens ou desvantagens no desempenho desportivo. 

 No âmbito do futebol, a problemática do talento tem se mostrado relevante e complexa, precisando até mesmo o entendimento de seu significado ser mais bem compreendido por aqueles que estão directamente ligados na sua intervenção. Frequentemente, são denominamos de “talento” jogadores com desempenhos extraordinários e destacados, como Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar, só para citar alguns exemplos de atletas com grande capacidade técnica e habilidade com a bola. Estes jogadores são frequentemente denominados de “craques” devido às suas performances futebolísticas, gerando discussões a cerca de como atingiram esse patamar.

 Neste contexto, alguns enfatizam a imprescindibilidade de se nascer com talento para jogar, enquanto outros destacam o treino e o empenhamento como factores que mais podem ajudar a atingir a excelência. Todavia, a combinação de condições como compromisso, trabalho adequado, autodisciplina, atitude e oportunidade, parece ser primordial para o jogador chegar ao auge da realização desportivo. Além disso, torna-se essencial elucidar a importância dos processos de aprendizagem e de treino pelos quais os atletas são submetidos em suas carreiras. 

 Parece claro que jovens identificados como talentos, ao ingressarem em categorias de base de clubes profissionais, passam por processos de treinos mais estruturados e competições de melhor nível, aprimorando e desenvolvendo, consequentemente, suas qualidades e capacidades em relação àqueles que não têm essa oportunidade. Reitera-se aqui, a importância do treinador de futebol no seguimento de formação desses jovens atletas. O futebol acaba por ser uma mescla das habilidades motoras, técnicas, físicas, intelectuais, emocionais, culturais e sociais, tornando essencial que a visão desses profissionais envolvidos nesse meio precisa ser com mais apreço estudada e compreendida, pois isto irá orientar o processo de descoberta de novos talentos (Paoli et al., 2008). 


Talento na Academia Ticofoot

 O pequeno craque chama-se Carlos Panguana Junior, nascido aos 04-05-2011, é Atleta da Academia Ticofoot, os treinadores têm um carinho enorme por ele pois é um talento raro, hoje ele tem 09 anos e tem uma qualidade de jogo invejável, tem iniciativa de jogo, tem dribles espetaculares e um remate monstruoso e chuta bem com os dois pés.

Em 2019 deixou sua marca na competição Benfica cup, Infanto-Juvenil, Internacional e Taça Eusébio. o rapaz participou de 2 escalões sub 12 e sub 8 onde teve uma contribuição excelente na equipe sub 12, mas a exibição brilhante foi mesmo no seu escalão (sub 8) onde fez tantos golos e levou a Academia Ticofoot sagrar-se campeão pela primeira vez no torneio.



O que está por trás de tanto talento?

Actualmente é enorme a quantidade de crianças e jovens que ambicionam um dia vingar no futebol profissional, implicando que por parte dos clubes haja uma preocupação por detectar e seleccionar crianças e jovens com características que o possam tornar profissional da modalidade e que revelem potencial para integrar as suas equipas.

Seria tudo mais simples se todos tivéssemos uma bola de cristal que nos mostrasse a próxima estrela do futebol logo do Tempo. Segundo autores a detecção de talentos é mesmo adivinhação educada (Ankerson, 2015), pois arriscamo-nos a ver e a compreender uma coisa que afinal não existe ainda. Em Moçambique temos muitos talentos o que faz com que os campeonatos infanto-juvenis sejam renhidos, mas os casos raros como o do menino Carlos vêm do amor, do acompanhamento e do empenho da família, da Ticofoot e dos amigos.

A simplicidade e humildade do rapaz permite-lhe treinar com harmonia e intender as técnicas e táticas usadas pelos técnicos e encher os nossos corações de orgulho pela qualidade de jogo do nosso pequeno craque.





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